O abrigo institucional Ademar Keunecke, que abriga crianças e adolescentes com direitos violados ou vínculos familiares rompidos, foi um dos assuntos da sessão ordinária da última quinta-feira (18).

Na Tribuna, Raquel Ruffino, coordenadora de proteção social e do Abrigo Institucional; Cristiano Pereira Dutra, psicólogo da instituição; e Mirian Nunes, coordenadora administrativa, explicaram um pouco sobre o funcionamento do abrigo.

Completando 10 anos de funcionamento, o abrigo atualmente acolhe dez crianças e três adolescentes que passaram por situação de risco. Segundo Raquel, o serviço de acolhimento institucional para crianças e adolescentes faz parte da Política de Assistência Social do SUAS (Sistema Único da Assistência Social) e da Política Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente de Indaial.

O psicólogo da instituição, por sua vez, falou sobre o desafio de trabalhar no abrigo, pela natureza do próprio serviço de acolhimento de crianças e de adolescentes com direitos violados ou com vínculos familiares rompidos.

“O abrigo municipal é o poder público provendo a essas crianças a oportunidade de serem retiradas do ambiente de violação de direitos e de terem um momento de acolhimento, de abraço, (...) de terem a oportunidade de reconstruir laços afetivos referenciais de cuidado” ressalta Cristiano.

Por fim, a coordenadora administrativa da instituição falou sobre a equipe técnica de trabalho. Segundo Mirian, 30 funcionários trabalham continuamente pela garantia dos direitos e da proteção das crianças e adolescentes lá acolhidos.